A resposta está no céu! Ao olharem para a
Lua, povos antigos notaram que ela mudava de forma em intervalos
regulares de tempo: aparecia cheia como uma bola (lua cheia), depois ia
diminuindo até ficar pela metade (quarto minguante), continuava a
diminuir até virar um aro bem fininho e desaparecer (lua nova) e, em
seguida, voltava a crescer até ficar pela metade (quarto crescente). A
separação entre cada fase dura sete dias e algumas horas e é resultado
do movimento da Terra em torno do Sol.
Talvez só isso já fosse
suficiente para que o homem contasse períodos de sete dias, mas houve
outro fator importante. Da Terra, observamos sete astros que se movem no
céu – o Sol, a Lua e os cinco planetas que podemos avistar a olho nu:
Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Os antigos babilônios (povos
que viveram na região onde hoje é o Iraque) acreditavam que cada um dos
dias era regido por um desses astros.
Na maioria das línguas
latinas – isto é, que têm origem na Roma Antiga –, os dias da semana
recebem nomes que homenageiam os deuses romanos simbolizados por esses
corpos celestes. Em espanhol, por exemplo, segunda-feira é lunes, ou “dia da Lua”. Terça-feira, em francês, é mardi, que quer dizer “dia de Marte”. E assim por diante.
Depois
de saber disso tudo, você ficou convencido de que a semana deve ter
sete dias? Pois saiba que nem todo mundo concorda. Ao longo da História,
diversos povos adotaram semanas com durações bem diferentes. Alguns
antigos habitantes da Europa, como os celtas, os etruscos e os primeiros romanos,
tinham semanas de oito dias. Outros, como os povos bálticos, adotavam
semanas de nove dias. Há, ainda, registros de semanas de dez dias entre
chineses e egípcios antigos. E até hoje, os javaneses – habitantes da
ilha de Java, na Indonésia – têm semanas de cinco dias, que eles chamam
de ciclo de Pasaran.
Fonte: Ciência Hoje das Crianças - On Line
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