terça-feira, 8 de outubro de 2013

A química do chocolate

A simples imagem de uma barra de chocolate nos provoca boas sensações. Paixão e desejo inexplicáveis?


O cacau é repleto de substâncias psicoativas, tais como teobromina, cafeína, serotonina e histamina,
entre outras centenas já conhecidas. 

Theobroma cacao, conhecida como cacaueiro ou árvore da vida, é originária das Américas Central e do Sul. Considerado um presente dos Deuses pelas civilizações Maia e Asteca (Theo-broma = comida dos Deuses), o cacau produzia uma bebida amarga além de ser utilizado como moeda: com 100 grãos de cacau comprava-se um escravo, e com 10 adquiria-se um coelho. Os europeus “reinventaram” o chocolate para a forma que conhecemos hoje, moendo e prensando as sementes torradas para produzir o licor de cacau, o pó e a manteiga. Após a colheita, os grãos são fermentados e secos por vários dias e, então, torrados.


Durante o processo de fabricação, as amêndoas do cacau passam por vários estágios de aquecimento para remover a água e favorecer as reações entre os açúcares e os aminoácidos dando cor, sabor e aroma. A massa que vai sendo produzida é mantida em constante movimento, reduzindo as partículas do açúcar adicionado e aperfeiçoando a textura final do chocolate. Além do controle da quantidade de gordura, fundamental para a viscosidade final, a adição de açúcar, leite, aromatizantes e uma série de outros ingredientes é o segredo do sucesso de cada fabricante.

Texto adaptado de: Instituto de Química - UFRJ
 

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