A simples imagem de uma barra de chocolate nos provoca boas sensações. Paixão e desejo inexplicáveis?
O cacau é repleto de substâncias psicoativas, tais como
teobromina, cafeína, serotonina e histamina,
entre outras centenas já
conhecidas.
Theobroma cacao, conhecida como cacaueiro ou árvore da vida, é
originária das Américas Central e do Sul. Considerado um presente dos
Deuses pelas civilizações Maia e Asteca (Theo-broma = comida dos
Deuses), o cacau produzia uma bebida amarga além de ser utilizado como
moeda: com 100 grãos de cacau comprava-se um escravo, e com 10 adquiria-se um coelho. Os europeus “reinventaram” o chocolate para a forma que conhecemos
hoje, moendo e prensando as sementes torradas para produzir o licor de
cacau, o pó e a manteiga. Após a colheita, os grãos são fermentados e
secos por vários dias e, então, torrados.
Durante o processo de fabricação, as amêndoas do cacau passam por
vários estágios de aquecimento para remover a água e favorecer as
reações entre os açúcares e os aminoácidos dando cor, sabor e aroma. A
massa que vai sendo produzida é mantida em constante movimento,
reduzindo as partículas do açúcar adicionado e aperfeiçoando a textura
final do chocolate. Além do controle da quantidade de gordura,
fundamental para a viscosidade final, a adição de açúcar, leite,
aromatizantes e uma série de outros ingredientes é o segredo do sucesso
de cada fabricante.
Texto adaptado de: Instituto de Química - UFRJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário